Atualizado por Pascom Lajes: 20 de outubro de 2021.
Primitivamente, antes da chegada da Estrada de Ferro Central do Rio Grande do Norte-EFCRGN, Lajes era uma fazenda cujo proprietário foi Francisco Pedro Gomes de Melo, onde em sua residência os vigários vindos de Angicos/RN celebravam a Santa Missa e administravam os sacramentos, por não ter capela. Algum tempo depois foi organizado uma casa que serviu de capela à margem esquerda do rio Ceará-Mirim.
Dada a inconveniência da posição da capela além do rio, em 1913 foi lançada a primeira pedra para a construção da atual Igreja Matriz de Lajes. A construção da capela teve o auxílio forte do Dr. Leonardo Arcoverde e Ubaldino Batista.
(Mons. Júlio Bezerra)
Foto: Paróquia de São José, Angicos/RN.
Muitos se interessaram pelos trabalhos da construção da então capela, sendo eles: João de Melo, Francisco Avelino, Francisco Vilela, Antônio Gomes, Joaquim Ferreira e outros, sob a direção do Monsenhor Júlio Bezerra, então vigário de Angicos, a quem o povo de Lajes é devedor de muita gratidão pelo interesse que tomou na construção da capela de Lajes, que pertencia à paróquia de Angicos/RN.
Ao padre Júlio sucederam-lhe na paróquia de Angicos os padres, Fortunato Leão e Antônio Vicente.
(Dom Antônio dos Santos Cabral)
Foto: Site Colégio Nossa Senhora das Graças.
Foi no paroquiato do padre Antônio Vicente, que em 08/12/1921, o então bispo de Natal, Dom Antônio dos Santos Cabral, criou a paróquia de Lajes com o título de Nossa Senhora da Conceição como padroeira, tendo sido desmembrada da paróquia de Angicos, a capela então foi elevada a dignidade de Igreja Matriz.
O primeiro pároco nomeado para a nova paróquia foi o padre Ulisses Maranhão por provisão de 12/02/1922 e a quem se deve os esforços e dedicação para a conclusão dos trabalhos de conclusão da Igreja Matriz de Lajes.
O padre Ulisses Maranhão concluiu os corredores, a torre, a sacristia, os altares laterais, o revestimento interno e externo e a completa remodelação da Capela-Mor.
(Pe. Ulisses Maranhão)
Foto: Blog STPM JOTA MARIA.
Convém notar também, os melhoramentos feitos na matriz, nos paroquiatos do padre Antônio Brilhante e do cônego Luís Vanderlei.
Fonte: A Ordem(RN) - 1935 a 1952.
Jornal A Ordem de 1946 |
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